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Um Começo Antigo:

quinta-feira, 22 de novembro de 2012.
Depois de muito tempo, minha mente pervertida resolveu se aventurar, em novas revelações.


Se o caso terminou ou se ainda está rolando eu não sei, mas sei que já passou tempo o suficiente e agora eu posso contar. E relaxa porque não vou citar nomes.

Sabe quando você está super chateado e aceita ir a uma festa com um cara que ao menos te atrai só para não ter que continuar babando no sofá, ouvindo músicas tristes e se afogando na depressão?

Foi assim que conheci o bebezão (vou usar este nome porque somente ele sabe que eu o chamo assim e você não vai ter nenhuma idéia de quem seja).

A cerveja já tinha mandado a tristeza embora quando ele apareceu. Morenamente me olhando de uma forma discreta (que interpretei como provocadora) e fazendo meu gaydar quase explodir.

O mané do Marcelo, que é passivo até a morte, mesmo me beijando do jeitinho que eu gosto não estava me fazendo sentir bem acompanhado, se é que me entendem. Toda minha atenção, concentração, admiração, tesão e tudo em mim que termina com ão estava na onda daquele cara lindo que chegou no fim da festa para me enlouquecer de desejo.

Mas eu precisava de um motivo, um indício se quer, um pontinho mínimo de entrega para poder dar meus pulos (e me jogar naquela boca) ... Mas o cara se fazia de difícil. Oferecia cerveja, ele não aceitava. Tentava puxar assunto, ele me respondia em frases curtas. Tudo o que eu tentava, o que minha timidez permitia para me aproximar se encontrava com o fracasso.

Até que a festa foi chegando ao fim, as pessoas foram indo embora, a limpeza pedindo para ser feita, domingão movimentado nos aguardando lá fora, bem... Eu pensei que não ia conseguir até que ele teve a brilhante idéia de (você não vai saber, e foda-se) ...

- Marcelo, mande esse cara me seguir – fui andando rumo aos fundos do terreno enquanto ele vinha logo atrás de mim.

Ual! Enfim nos conhecemos do jeito que eu queria. Apertado contra a parede comecei a permitir que aquele garoto me dominasse por completo, mas não. Naquela noite só meu coração ficou dominado e é claro, minha boca pedindo mais daquele beijo que eu costumo chamar de lento e sensual.

Gostaram? Então aguardem pois mais histórias virão!


 
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