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A Primeira Noite:

terça-feira, 1 de novembro de 2011.
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Olá galera! Devido a grande curiosidade mostrada por alguns leitores na postagem anterior, postarei agora mais detalhes sobre a relação com o cowboy. O trecho a seguir é original do livro Nenhum Segredo é Eterno (que ainda estou escrevendo)... Exclusivamente postado, pela primeira vez na internet. Espero que gostem.

 
A Primeira Noite:

         - Eu preciso tomar meu banho agora. Você já tomou o seu? - Falei, me levantando e ficando de pé ao lado da cama.
         Roberto olhou para mim com uma expressão inocente, com um olhar diferente de todos os outros que eu conhecia e com muita naturalidade respondeu:
        - Já tomei, mas se precisar eu tomo de novo...
         O impacto destas poucas palavras me fez assentar novamente na cama. Fiquei parado, sem saber o que dizer, olhando para ele. Ele também me olhava mas o silêncio domava o quarto. E parecia que eu até tinha desistido do banho naquele momento. Fiquei apenas olhando para aquela carinha meiga que meu amigo fazia, tentando adivinhar o que aquilo significava. E por um instante pensei: Porque não?:
         - Ninguém pode saber que isso vai acontecer. - Fui falando enquanto caminhava na direção dele.
         Segurei na mão do meu amigo que estava sentado no colchão e levantei-o. Então ele ficou de pé diante de mim. Fui aproximando meu corpo lentamente de seu corpo a ponto de entrelaçar nossas pernas e ver meu próprio reflexo em seus olhos. Coloquei minha mão em sua nuca, fui aproximando meus lábios e comecei a beijá-lo.
         Aquela boca tinha gosto de mel. Aquele abraço me apertava forte e minhas mãos tateavam a pele dele. Foi ficando cada vez mais intenso, mais agressivo, mais carinhoso. Eu não acreditava no que eu estava fazendo, conhecendo Roberto assim, tão intimamente.
         O beijo foi ficando cada vez mais vivo. Eu já sentia o volume crescendo dentro de suas calças, algo roçando minhas coxas, algo que me deixava naquele mesmo estado. Olhava nos olhos dele enquanto tirava sua camisa, ele olhava nos meus enquanto tirava a minha. Então segurei sua mão e o levei até o banheiro.
         No escuro tiramos o resto de nossas roupas. Pelas sombras eu via cada detalhe do corpo daquele cowboy. Um tom de vergonha e excitação invadia nossas mentes. A vontade de engolir um ao outro dominava nossos corpos.
         Abri o chuveiro, ele entrou em baixo d’água e as gotas começaram a molhar cada curva de seu corpo musculoso. Eu apenas assistia, enlouquecido... Nos abraçamos de novo, aos beijos. Minhas mãos desciam em suas costas, deslizando sobre a pele molhada, apalpando suas nádegas, gemendo de prazer.
         Eu lambia sua pele, bebendo água nas curvas de seu abdômen, em seu umbigo... Roberto sempre tímido tentava fazer igual, e fazia o mesmo em mim. E depois de vários minutos embaixo daquele chuveiro já havíamos nos conhecido o suficiente por fora, então nos secamos e fomos para a cama, onde nos conhecemos por dentro (detalhes nas próximas postagens, ok?).
         E no final tudo o que restou foram nossos corpos colados, transpirando e bebendo suor, matando a sede de uma pele e de outra, entrelaçados naquele clima proibido de prazer.
         Ninguém poderia saber, nem imaginar, nem simplesmente sonhar ou adivinhar que nós tínhamos nos tornado um casal de namorados depois de tudo.
         O respeito, o carinho e a timidez marcavam aquela relação, não era apenas sexo, existia algo mais que eu ainda tentava compreender. Talvez o amor, nunca se sabe. E por fim, tudo o que pudemos fazer foi dormir abraçadinhos naquela cama pequena que a princípio seria só minha, mas que de fato, no fim se tornou nossa:
         - Boa noite Roberto.
         - Boa noite Gabriel.
         Foram nossas últimas palavras antes de adormecer.
 
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